Dr. Fernando Flores é médico ortopedista referência em cirurgia da coluna vertebral, com mais de uma década de experiência, expoente na área de cirurgia minimamente invasiva e cirurgia endoscópica da coluna.
Realizou Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa de São Paulo e Especialização em Cirurgia da Coluna na USP.
Atua na área assistencial e de pesquisa, contribuindo para o desenvolvimento da cirurgia de coluna no Brasil e no Mundo. É autor de diversas publicações científicas, abrangendo artigos em revistas indexadas, capítulos de livros e seminários de formação acadêmica e de residência médica.
É médico do Grupo de Coluna do Hospital das Clínicas da USP e Médico do Núcleo de Coluna do Hospital Sírio-Libanês. Além de operar seus próprios pacientes nos hospitais mais conceituados de São Paulo, Dr Fernando ainda capacita colegas em diversas cirurgias endoscópicas, por ser uma técnica inovadora , na qual poucos médicos possuem expertise
A espondilolistese degenerativa é uma condição espinhal que afeta muitas pessoas. Este artigo visa esclarecer as causas subjacentes, sintomas e as várias opções de tratamento disponíveis. Continue lendo para entender melhor.
A espondilolistese degenerativa é uma condição em que ocorre o deslocamento anormal de uma vértebra sobre outra, sendo mais comum na região lombar da coluna vertebral. Este deslizamento vertebral geralmente resulta do processo natural de envelhecimento, que leva ao desgaste progressivo e à degeneração dos discos intervertebrais e das articulações facetárias da coluna. Com o tempo, essa degeneração pode diminuir a estabilidade da coluna, permitindo que uma vértebra deslize sobre a outra.
As causas da espondilolistese degenerativa envolvem uma série de fatores, predominantemente ligados ao processo natural de envelhecimento do corpo. Um dos principais fatores é a degeneração do disco intervertebral, onde a perda de altura e de elasticidade dos discos pode levar ao deslizamento de uma vértebra sobre outra. Além disso, a artrite espinhal, uma condição que causa a deterioração das articulações facetárias da coluna, contribui significativamente para o desenvolvimento dessa condição. Com o avanço da idade, também ocorre o enfraquecimento dos ligamentos e articulações que normalmente ajudam a manter a estabilidade e o alinhamento da coluna vertebral, aumentando o risco de espondilolistese.
Essa combinação de fatores, associada a mudanças estruturais e funcionais na coluna relacionadas ao envelhecimento, resulta em uma maior propensão à espondilolistese degenerativa. É importante notar que, embora o envelhecimento seja um fator chave, outros fatores como genética, estilo de vida e certas atividades físicas podem influenciar o risco e a gravidade desta condição.
Os sintomas da espondilolistese degenerativa manifestam-se tipicamente como dor lombar crônica e rigidez na região afetada, sendo estes os sinais mais comuns e iniciais da condição.
Em cenários mais avançados ou graves da doença, os pacientes podem experimentar dor irradiada, que se estende das costas para as pernas, frequentemente descrita como uma sensação de queimação ou formigamento. Esta dor irradiada é geralmente um resultado da compressão ou irritação dos nervos espinhais. Além disso, a diminuição da mobilidade e flexibilidade da coluna é um sintoma chave, impactando significativamente as atividades diárias do indivíduo. Em alguns casos, podem surgir sintomas neurológicos adicionais, como dormência ou formigamento nas pernas ou nos pés, indicando uma maior compressão nervosa.
Esses sintomas podem variar em intensidade e podem ser exacerbados por certas atividades ou posições, como ficar de pé por longos períodos ou durante movimentos que envolvem flexão ou torção da coluna lombar. É importante para os indivíduos que apresentam esses sintomas procurar avaliação médica, pois o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir a progressão da doença e melhorar significativamente a qualidade de vida.
O tratamento conservador para a espondilolistese degenerativa abrange uma variedade de abordagens focadas em aliviar os sintomas e melhorar a função espinhal. A fisioterapia é um componente central deste tratamento, envolvendo exercícios específicos projetados para fortalecer e estabilizar a coluna, o que pode ajudar a aliviar a pressão nas vértebras afetadas e diminuir a dor. Exercícios de fortalecimento muscular, juntamente com técnicas de alongamento e mobilidade, são essenciais para manter a flexibilidade e suporte da coluna.
Além disso, o tratamento pode incluir medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, para controlar a dor e a inflamação associadas à condição. Mudanças no estilo de vida são igualmente importantes; a perda de peso pode ser recomendada para pacientes com sobrepeso, pois a redução de peso diminui a carga sobre a coluna, aliviando os sintomas. A adoção de práticas ergonômicas no trabalho e em atividades diárias é também fundamental para minimizar o estresse adicional sobre a coluna.
Outras abordagens podem incluir o uso de suportes lombares ou cintas, terapias de calor ou frio, e, em alguns casos, injeções espinhais para alívio da dor. É importante que cada plano de tratamento seja personalizado de acordo com as necessidades específicas do paciente, levando em consideração a gravidade da espondilolistese e a presença de quaisquer outras condições de saúde. Combinando essas diversas estratégias, o objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo a dor e melhorando a função e a mobilidade da coluna.
A opção pela cirurgia no tratamento da espondilolistese degenerativa geralmente ocorre quando os métodos conservadores, como os citados acima, não conseguem proporcionar um alívio adequado dos sintomas. Este passo é considerado em casos onde a dor persistente, rigidez e outros sintomas relacionados à condição impactam de forma significativa e negativa a qualidade de vida do paciente, limitando suas atividades diárias e comprometendo seu bem-estar geral.
A decisão de recorrer à cirurgia leva em consideração diversos fatores, incluindo a intensidade da dor, a extensão do deslocamento vertebral, a presença de sintomas neurológicos, como dormência ou fraqueza, e a resposta do paciente aos tratamentos não cirúrgicos.
A cirurgia, nesses casos, visa aliviar a pressão sobre os nervos, corrigir o alinhamento vertebral e estabilizar a coluna, proporcionando uma melhora significativa na função e redução dos sintomas. Este procedimento é uma escolha cuidadosa e é recomendado após uma avaliação detalhada e discussão entre o médico e o paciente sobre os benefícios e riscos envolvidos.
Dentro das opções cirúrgicas para tratar a espondilolistese degenerativa, as duas principais abordagens são a estabilização espinhal e, em situações específicas, a fusão espinhal.
A estabilização espinhal é um procedimento que busca fortalecer a coluna vertebral, utilizando dispositivos como parafusos e hastes para manter as vértebras em uma posição correta e estável. Este método é frequentemente utilizado para prevenir o movimento excessivo das vértebras e aliviar a pressão sobre os nervos e tecidos circundantes.
Por outro lado, a fusão espinhal, que é considerada em casos mais severos ou quando há instabilidade significativa na coluna, envolve a união cirúrgica de duas ou mais vértebras. Esta técnica visa criar uma única unidade óssea sólida, reduzindo o movimento entre as vértebras afetadas e, consequentemente, diminuindo a dor e a instabilidade. A fusão pode ser realizada utilizando enxertos ósseos e instrumentação, como parafusos e placas, para garantir a união e estabilidade das vértebras.
Ambos os procedimentos são realizados com o objetivo de realinhar e estabilizar as vértebras afetadas, proporcionando alívio dos sintomas e melhorando a funcionalidade e qualidade de vida do paciente. A escolha entre estabilização e fusão espinhal depende de uma avaliação cuidadosa do estado específico da coluna do paciente, a extensão do deslizamento vertebral e a resposta a tratamentos anteriores. É vital que os pacientes discutam amplamente com seus médicos sobre as opções cirúrgicas, compreendendo os potenciais benefícios e riscos associados a cada procedimento.
O que causa a espondilolistese?
A espondilolistese é causada pelo deslizamento de uma vértebra sobre outra, podendo ser devido a fatores como degeneração dos discos e articulações espinhais (degenerativa), defeitos congênitos, lesões, ou doenças como a osteoartrite.
O que é espondilolistese degenerativa?
A espondilolistese degenerativa é uma forma da doença onde o deslizamento da vértebra ocorre devido ao desgaste e envelhecimento dos discos intervertebrais e das articulações espinhais, comumente na região lombar.
O que não fazer na espondilolistese?
Na espondilolistese, deve-se evitar atividades que exerçam pressão excessiva na coluna, como levantamento pesado, movimentos de torção bruscos, e exercícios de alto impacto, para não agravar o deslizamento ou a dor.
Quais são os sintomas da espondilolistese degenerativa?
Os sintomas incluem dor lombar, rigidez, dor irradiada para as pernas, diminuição da mobilidade, e em casos avançados, sintomas neurológicos como dormência ou formigamento.
Como é diagnosticada a espondilolistese degenerativa?
É diagnosticada através de exames físicos e de imagem, como radiografias e ressonâncias magnéticas, que avaliam o alinhamento das vértebras e identificam o deslizamento vertebral.
Quais são as causas da espondilolistese degenerativa?
As causas incluem o desgaste natural dos discos intervertebrais e das articulações espinhais com o envelhecimento, juntamente com fatores como artrite espinhal e enfraquecimento dos ligamentos da coluna.
Quais são as opções de tratamento para a espondilolistese degenerativa?
O tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios de fortalecimento e estabilização da coluna, medicação para dor, e em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos como estabilização ou fusão espinhal.
A espondilolistese degenerativa pode ser prevenida?
Embora a prevenção total possa não ser sempre possível, manter um peso saudável, praticar exercícios regularmente e evitar sobrecarga na coluna pode reduzir o risco.
A espondilolistese degenerativa é uma condição séria?
Pode ser uma condição séria se não tratada, pois pode levar a dor crônica, limitação da mobilidade e potencialmente a sintomas neurológicos, afetando significativamente a qualidade de vida.
A espondilolistese degenerativa é comum?
É uma condição relativamente comum, especialmente entre idosos, devido ao processo natural de envelhecimento e desgaste da coluna vertebral.
Quem está em risco de desenvolver espondilolistese degenerativa?
Indivíduos mais velhos, pessoas com história de artrite espinhal ou lesões na coluna, e aqueles com estilo de vida sedentário ou sobrepeso estão em maior risco.
A fisioterapia é eficaz no tratamento da espondilolistese degenerativa?
Sim, a fisioterapia é uma parte importante do tratamento, ajudando a fortalecer a coluna, aumentar a flexibilidade e aliviar a dor, melhorando assim a qualidade de vida.
Como a espondilolistese degenerativa pode afetar minha postura e equilíbrio?
A espondilolistese degenerativa pode causar alterações na postura e no equilíbrio devido ao desalinhamento vertebral e à dor, o que pode levar a uma postura compensatória e a um equilíbrio instável.
A espondilolistese degenerativa pode progredir ou piorar com o tempo?
Sim, a espondilolistese degenerativa pode progredir com o tempo, especialmente se não for tratada, levando a um aumento dos sintomas e potencialmente a um maior deslizamento vertebral.
Existem sinais de alerta que indicam agravamento da espondilolistese degenerativa?
Sinais de alerta incluem aumento da dor lombar, dor irradiada para as pernas, fraqueza ou dormência nas extremidades, e uma redução acentuada na mobilidade ou função.
Que tipo de calçado é recomendado para alguém com espondilolistese degenerativa?
Recomenda-se calçado com suporte adequado ao arco, amortecimento e estabilidade para minimizar o estresse na coluna e melhorar o alinhamento e equilíbrio.
A espondilolistese degenerativa, embora desafiadora, pode ser gerenciada com sucesso através de uma combinação de tratamentos conservadores e, quando necessário, intervenções cirúrgicas. É essencial trabalhar com profissionais de saúde para encontrar o plano de tratamento mais adequado. Compartilhe este artigo.
Se você tem preocupações sobre sua saúde da coluna, conheça o Dr. Fernando Flores, ortopedista com especialização em Cirurgia da Coluna Vertebral pela renomada Fundação Faculdade de Medicina do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas - USP, ele entrelaça excelência técnica e empatia, propondo um tratamento que não apenas visa a sua recuperação, mas também o seu bem-estar integral.
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"Foi o melhor médico que cuidou de mim. Dr. Fernando me salvou de ficar paraplégica, eu sentia dores muito fortes que impossibilitavam minha funcionalidade.
Hoje estou fazendo todas as atividades que não fazia... Obrigada, Dr. Fernando!"
- S.H.M. de A. via Instagram
"Fiquei muito feliz com a cirurgia e só tenho a agradecer a esse excelente médico e sua excelente equipe."
- K.U. via Instagram
"Deus abençoe grandemente, Doutor, pela linda cirurgia que você fez. Minha mãe está bem, sem dores e eu não tenho palavras para agradecer."
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