A lombalgia tem cura? Descubra tudo sobre a condição
Afinal, lombalgia tem cura? Essa é uma pergunta que muitos pacientes fazem após o diagnóstico da condição.
Mesmo sendo um quadro considerado comum - podendo acometer aproximadamente
65% de pessoas ao redor do mundo todo ano, 11,9% da população mundial -, nem todo mundo conhece as suas características.
A patologia tem como seus sintomas dores fortes na
parte interior da coluna, localizada nas proximidades da bacia, podendo ser causada por diversos fatores, como:
- Movimentos repetitivos na região lombar;
- Envelhecimento e desgaste da área;
- Hábitos incorretos de postura;
- Entre outros.
Considerando esses pontos, preparamos esse artigo para te responder algumas dúvidas comuns sobre o tema, como prevenir este problema e como ele é originado em nosso corpo.
Siga a leitura e descubra!
Afinal, lombalgia tem cura?
Respondendo logo de cara a questão do artigo: sim, felizmente a lombalgia tem cura. Como citamos na introdução, essa é uma doença bastante comum.
Nesse cenário, existem diversos tipos de
tratamentos para a condição. O que define o método mais apropriado para cada paciente
é o seu diagnóstico.
Mais adiante vamos explorar essa questão em mais detalhes.
Dentre os procedimentos mais populares para tratar a patologia, podemos destacar:
- Medicações: em um primeiro momento, o médico pode indicar a administração de anti-inflamatórios e analgésicos, que são focados no alívio da dor e auxiliam uma boa reabilitação;
- Terapias alternativas: tratamentos como fisioterapia, aplicação de calor, gelo, massagem, ultrassons ou eletroestimulação também podem ser eficientes.
- Coletes ou ortóteses lombares: apesar de serem úteis em alguns casos, não é recomendado o uso constante, visto que podem provocam perda de condicionamento muscular;
- Cirurgia: em último caso, se os processos citados acima não apresentarem os resultados desejados, o médico poderá solicitar uma intervenção cirúrgica, que pode consistir em infiltrações e cirurgias menos invasivas, ou até na fusão de segmentos vertebrais ou substituição de discos intervertebrais nos casos mais graves.
Destacamos aqui que o ponto mais importante e primordial para que a lombalgia seja curada é seguir as orientações de um profissional.
Por isso, busque um especialista em ortopedia e cirurgia da coluna de confiança para te acompanhar durante todo o tratamento. Somente ele irá identificar o grau da doença e indicar o método mais compatível com a sua situação.
Lombalgia aguda x lombalgia crônica?
Um outro tópico que devemos compreender sobre este quadro é o fato de que essa condição é dividida em dois grupos: a lombalgia aguda e a crônica.
Portanto, o tratamento adequado para a cura da lombalgia depende diretamente de sua classificação.
Em grande parte dos casos, a patologia surge de maneira súbita, de uma hora para outra e muito intensa, causando extremo desconforto.
Essa manifestação é conhecida como “lombalgia aguda”, originada por lesão repentina (como um estiramento muscular, por exemplo) que apresenta sintomas após esforço físico ou movimento inadequado da região.
Esse tipo, felizmente, é auto-limitado e normalmente se cura dentro de
duas a quatro semanas.
Já a crônica, mais recorrente em pacientes acima dos quarenta anos, apresenta um quadro que demora mais tempo para ser tratado, podendo ultrapassar
três meses em casos específicos.
Esse tipo geralmente está associado a uma
rotina de sedentarismo. Ou seja, pessoas que não praticam exercícios físicos com frequência estão mais vulneráveis ao surgimento desta e de outras doenças.
O que origina a lombalgia?
No início do conteúdo, destacamos alguns fatores que podem desencadear o quadro de lombalgia. Agora, vamos desenvolver um pouco mais esse assunto. Afinal, esse é um tópico essencial para que o paciente possa se prevenir.
A condição pode ter diversas origens, como inflamações/infecções; hérnias de disco, artrose ou escorregamento de vértebra; sedentarismo; obesidade; fatores genéticos; envelhecimento e, em alguns casos, problemas emocionais.
No entanto, na maior parte dos pacientes, o quadro se desenvolve como resposta a um movimento inadequado na região, como:
- Levantar muito peso de maneira errada;
- Abaixar o tronco para pegar algum objeto enquanto estica as pernas;
- Rotacionar o corpo mantendo os pés parados no chão, ao invés de rodar todo o corpo;
- Má postura por longos períodos;
- Pegar algum objeto em uma estante alta inclinando o corpo para trás, dentre outros hábitos.
Além dessas questões, a patologia pode ter
origem em outras doenças, como lesões ou degenerescência dos discos intervertebrais, artrose da coluna (espondilose), deslizamentos vertebrais (espondilolistese), ou aperto da coluna (estenose vertebral).
Como prevenir a lombalgia?
Por fim, resta uma dúvida: afinal, existe alguma maneira de evitar o desenvolvimento da lombalgia?
Sim, existe! Algumas mudanças no cotidiano podem ser providenciais para prevenir a lombalgia, como:
- Manter uma rotina de exercícios diários, somando treinos cardiovasculares (caminhada, corrida, bicicleta) com reforço da musculatura postural e alongamentos (Pilates, Yoga, core strengthening);
- Começar uma dieta que seja variada e equilibrada, visando controlar o peso;
- Evitar o tabaco;
- Se atentar com a postura. É importante que você mantenha sua postura correta em pé, sentado ou ao levantar objetos;
- No dia a dia de trabalho, não ficar sentado em uma mesma posição por muitas horas seguidas. De 60 em 60 minutos, faça pequenos exercícios (de mobilização e relaxamento muscular) e alongamentos.
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A cura desta condição depende diretamente da
qualidade e eficiência do tratamento.
Nesse contexto, apenas um especialista em coluna poderá recomendar os métodos mais adequados para o seu quadro, de maneira individualizada e humanizada.
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uma década de experiência na área.
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