O que é lombalgia e por que acontece?
Um paciente que relata dor lombar pode estar desenvolvendo um processo conhecido como lombalgia.
Essa condição pode trazer dores incapacitantes para o indivíduo, que podem perdurar de poucas semanas até a vida toda. Nesse cenário, a figura de um ortopedista mostra-se essencial para que a origem do quadro seja descoberta e os seus
sintomas sejam minimizados.
Esse tipo de problema pode acometer até
65% de pessoas ao redor do mundo todo ano. Esse número representa uma prevalência pontual de, em média, 11,9% da população mundial. Entretanto, considerando que nem todas as pessoas que percebem os sintomas procuram assistência médica, esse dado pode ser
ainda maior.
Nesse artigo, vamos tirar suas dúvidas sobre a lombalgia. Siga a leitura!
O que é lombalgia?
Também conhecida como lumbago, o quadro é caracterizado por dores intensas na parte baixa da coluna, localizada nas proximidades da bacia.
Normalmente, a lombalgia surge de duas formas: aguda e crônica. Na primeira, a dor surge de maneira repentina na região depois de algum esforço físico intenso.
Ela costuma se desenvolver na parte entre a última costela e nádegas,
podendo trazer para o paciente uma sensação incapacitante, principalmente quando há movimentos bruscos do corpo.
Já no segundo formato, a dor surge com uma intensidade mais branda. Entretanto, como o nome sugere, ela
permanece acompanhando a pessoa por mais tempo.
O que pode causar lombalgia?
A coluna conta com um grande número de estruturas, como articulações, músculos, disco invertebral e tendões, por exemplo. Por esse motivo, a lombalgia pode ter diversas origens.
Abaixo, destacamos hábitos e condições que podem contribuir para o desenvolvimento deste problema. Confira!
- Movimentos repetitivos na região lombar;
- Sedentarismo (especialmente quando ocorre um episódio repentino de intenso esforço muscular);
- Envelhecimento e desgaste da região;
- Hábitos de postura incorretos ao realizar as atividades do cotidiano, como andar, sentar, etc;
- Osteoartrose da coluna (danificação das estruturas da coluna que pode resultar na degeneração das articulações e discos invertebrais).
Ela também pode se originar de doenças inflamatórias, como artrose, escorregamento de vértebra, espondilite anquilosante ou, em alguns casos,
hérnia de disco.
Quais indicações na fase aguda?
O tratamento para o quadro está focado em duas frentes, todas elas indicadas pelo médico especialista, dependendo do caso: repouso absoluto e medicação, normalmente anti-inflamatórios e analgésicos.
Em casos mais extremos, pode ser necessário o uso de sedativos para manter o indivíduo em descanso por mais tempo.
Devemos destacar que tão importante quanto o cuidado é descobrir as causas que ocasionaram esta situação. Por isso,
a figura do ortopedista mostra-se tão importante para contar nesses casos.
É possível evitar a lombalgia?
Sim, fugir dessas dores na região lombar é possível. No entanto, o paciente precisa realizar algumas pequenas mudanças em sua rotina diária.
Podemos citar, por exemplo, as
correções posturais, visto que má postura é uma das principais causas deste tipo de lesão. Além disso, realizar exercícios físicos moderados em períodos fora da crise e evitar carregar cargas altas de peso também ajudam a evitar a ocorrência desse problema.
Conclusão
A lombalgia é uma dor que pode esconder outras condições, como hérnia de disco, por exemplo. Considerando esse fato, é imprescindível que você conte com o auxílio de um médico.
Esse profissional contará com toda a expertise para te acompanhar durante todas as fases do processo, desde o diagnóstico até o tratamento de fortalecimento da região.
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