Quais as opções de tratamento para escoliose?
Com os avanços da ciência nos últimos anos, o tratamento da escoliose tornou-se mais eficaz, possibilitando a cura definitiva para muitos casos. Entretanto, tudo depende do grau da doença, da evolução do quadro e do comprometimento do paciente.
Independente desses fatores, caso tenha sido diagnosticado com esse problema, a boa notícia é que os procedimentos médicos costumam ter ótimos resultados!
Se você está em busca de respostas para dúvidas sobre as diferentes opções de tratamento para escoliose, prossiga com a leitura! Ao longo desse conteúdo você esclarecerá definitivamente todas as suas perguntas sobre o assunto!
Quais as principais causas da escoliose
Conforme veiculado pela
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a OMS estima que aproximadamente
6 milhões de brasileiros tenham escoliose.
Mas, afinal, quais são as causas da doença? Há inúmeros fatores que podem levar uma pessoa a desenvolver esse problema. Inclusive, é possível que ela apareça
sem motivos aparentes!
Contudo, grande parte da ocorrência deve-se a: má formação da coluna ainda na fase da gestação, distúrbios neurológicos ou musculares, doenças do tecido conjuntivo, anomalias cromossômicas ou como resultado da degeneração ou do
deslocamento dos discos da coluna ou de certas Síndromes, como a Prader-Willi.
Justamente pela possibilidade de inúmeras causas distintas, o médico especialista precisa proceder com uma
investigação e avaliação criteriosa. Assim, é possível determinar exatamente quais são os motivos para o seu surgimento, bem como, indicar qual o tratamento mais adequado.
Tipos de escoliose
Conforme você acabou de descobrir, há diversos motivos que podem desencadear a escoliose. Por esse motivo, convencionou-se classificar a doença em diferentes tipos, são eles:
- Idiopática - é uma das mais comuns e não possui causa determinada;
- Congênita - quando a doença acontece ainda durante o período de gestação, devido à má formação da coluna;
- Neuromuscular - nesse caso, ela aparece devido a distúrbios neurológicos, como no caso da poliomielite, paralisia cerebral, tumores e distrofias musculares.
- Sindrômica - ocasionada por conta de determinadas síndromes, como a Síndrome de Down, Síndrome de Marfan, entre outras;
- Pós-traumática - ocorre devido a problemas do tecido conjuntivo e/ou anomalias cromossômicas;
- Degenerativa - é desenvolvida por conta da degeneração de discos da coluna vertebral resultante do avanço da idade.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico é feito com base na
observação clínica do médico ortopedista. Isso significa haver sinais visíveis que indicam a existência da doença.
Entre eles, os mais comuns são: desnivelamento dos ombros, assimetria da cintura, elevação de um lado das costas e curva na coluna.
Ao lado da observação, o especialista procede com um exame clínico e costuma solicitar exames de raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e avaliação postural.
É dessa forma que se obtém condições de realizar um diagnóstico preciso de doença. Além disso, é identificado qual o tipo, grau e gravidade da escoliose.
Ainda, vale destacar que o acompanhamento da evolução do quadro é fundamental. Isso porque, se não tratada, além de agravar o quadro, pode ocasionar outras lesões, como a
estenose do canal vertebral.
Opções de tratamento para a escoliose
O tratamento para escoliose varia de acordo com o tipo e nível da doença. Não há medicamentos, mas fisioterapia e uso de órteses (coletes) costumam gerar bons resultados. A seguir, confira quais os mais comuns:
Curvas de até 30 graus
Geralmente, são tratadas por meio de fisioterapia e RPG (Reeducação Postural Global) e tratamentos clínicos que proporcionam o fortalecimento da musculatura do tronco e adequação à deformidade.
Curvas acima de 30 graus até 50 graus
Além da fisioterapia, recomenda-se o uso dos coletes. De acordo com o tipo de escoliose, há uma órtese específica. Entre elas, destaca-se o de Milwaukee, de Boston e o sob medida.
Existem também o de gesso. O mais comum é que ele seja indicado para crianças abaixo de 6 anos durante
a fase inicial da doença.
Curvas acima de 50 graus
Curvas acima de 50 graus são considerados casos graves, portanto, a intervenção cirúrgica pode ser a melhor opção de tratamento.
Caso as outras abordagens não tenham o efeito necessário, a cirurgia também pode ser indicada.
Há dois tipos para este caso:
a provisória e a definitiva. Na primeira, há uma tentativa de reduzir a progressão da doença por meio da contenção do esqueleto imaturo. Já na definitiva, empregam-se técnicas cujo objetivo é corrigir a curvatura e trazer a simetria para o tronco.
Busque um especialista!
Caso note desníveis na coluna, dor na cervical ou tenha qualquer suspeita de que possa ter escoliose, é fundamental buscar a avaliação de um especialista.
No caso, o mais recomendável é procurar um médico ortopedista. É esse o profissional que está apto a realizar o diagnóstico e definir qual o tratamento mais adequado.
Ainda, independente de qual seja o tipo e o tratamento recomendável, é fundamental acompanhar a evolução do quadro junto a esse profissional. Isso porque, ela pode evoluir rapidamente, o que compromete
a sua qualidade de vida.
Agora que você já sabe quais são os tratamentos para escoliose e quais os tipos existentes, continue acessando o nosso
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